Construindo Conexões: Como a Arquitetura Corporativa une Empresas e Comunidades

Construindo Conexões: Como a Arquitetura Corporativa une Empresas e Comunidades

“The Spheres”, prédio da Amazon em Seattle, é um exemplo impressionante de como um escritório pode reforçar a identidade da marca, promover a sustentabilidade e servir como um espaço de conexão para a comunidade.

No contexto dinâmico do século 21, a arquitetura corporativa emergiu como uma ferramenta poderosa para construir conexões substanciais entre as empresas e suas comunidades. A arquitetura de escritórios tem evoluído além de um simples local de trabalho para tornar-se um marco na paisagem urbana, uma manifestação tangível da identidade da marca, e uma declaração de compromisso com os padrões ambientais, sociais e de governança (ESG).

A Arquitetura Corporativa como Ativo de Governança Social e ESG

Um escritório corporativo é muito mais do que um espaço para funcionários. Bem concebido, ele pode desempenhar um papel multifacetado no tecido urbano e social, fomentando a conexão com a comunidade local, reforçando a identidade da marca, promovendo a sustentabilidade e criando um ambiente inclusivo. Cada um desses aspectos tem o poder de transformar a arquitetura corporativa de um requisito funcional em um ativo de governança social e ESG.

Fomentando a Conexão com a Comunidade Local e Fortalecendo a Governança

Os edifícios corporativos têm o potencial de enriquecer a vida urbana e comunitária, oferecendo espaços públicos, amenidades e programas que se engajam com a comunidade local. Isso não é apenas uma oportunidade para a empresa retribuir à comunidade, mas também uma maneira de enraizar a marca na cultura e na vida cotidiana locais, fortalecendo sua governança social.

Arquitetura Corporativa
Arquitetura Corporativa
A nova sede do Facebook, denominada “MPK 21” em Menlo Park, Califórnia, foi projetada para se integrar à comunidade local

O Facebook é uma empresa que entendeu a importância do papel multifacetado de um escritório corporativo. A sua sede, denominada “MPK 21” em Menlo Park, Califórnia, foi projetada para se integrar à comunidade local, com uma praça pública, trilhas para caminhada e um espaço para eventos. Além disso, o escritório incorpora uma série de estratégias sustentáveis, incluindo uma cobertura verde extensiva, um sistema de água cinza para reutilização da água e paredes que permitem a ventilação natural, reduzindo a necessidade de ar-condicionado. Essas práticas mostram o compromisso do Facebook com a sustentabilidade e a governança ESG, transformando a arquitetura corporativa em um ativo valioso para a marca.

Janelas amplas permitem que o “MPK21” tenha grande aproveitamento de luz natural, reduzindo custos e desperdício de energia elétrica e melhorando o bem-estar dos funcionários.

Outra empresa que compreendeu o poder da arquitetura corporativa é a Amazon, cuja sede em Seattle, conhecida como “The Spheres”, é um exemplo impressionante de como um escritório pode reforçar a identidade da marca, promover a sustentabilidade e servir como um espaço de conexão para a comunidade. “The Spheres” são três domos de vidro que abrigam mais de 40.000 plantas de todo o mundo, proporcionando um ambiente de trabalho único e relaxante para os funcionários. Além disso, eles estão abertos ao público em determinados dias, permitindo que a comunidade local desfrute deste espaço verde e conecte-se com a marca da Amazon.

Plantas tropicais da América do Sul, Ásia, África e Austrália foram usadas nas “Paredes Vivas” da “The Spheres”.
Jardins verticais permitem melhor aproveitamento do espaço e trazem melhorias na qualidade do ar e na sensação térmica do ambiente.
Lounge no topo do “The Spheres”

Reforçando a Identidade da Marca e a Governança

A arquitetura corporativa também é uma poderosa ferramenta de branding e governança, capaz de expressar a identidade, os valores e a visão de uma empresa de maneira tangível e impactante.

Hall do prédio e arena “World of Sports”.
O “World of Sports” foi pensado para que todo seu espaço incentivasse os colaboradores e o público visitante a praticar esportes no seu entorno.

Um exemplo de como a arquitetura corporativa pode ser usada para reforçar a identidade da marca é a sede global da Adidas em Herzogenaurach, Alemanha. A “Arena World of Sports” é um complexo arquitetônico que reflete a filosofia da Adidas de promover o esporte e o fitness. O design de sua fachada é inspirado em estádios abertos e o interior é projetado para promover a colaboração e a criatividade, refletindo os valores de equipe da Adidas. Além disso, a instalação conta com recursos sustentáveis, como sistemas de aquecimento e refrigeração geotérmicos e uma cobertura verde extensiva, alinhados com os princípios de governança ESG da empresa.

A empresa farmacêutica Novo Nordisk, com sede na Dinamarca, é outro exemplo de como a arquitetura corporativa pode ser usada como uma ferramenta de branding e governança. O seu “NN1”, projetado pelo escritório de arquitetura Henning Larsen, é um edifício em forma de espiral que simboliza a contínua busca da empresa pela inovação. O edifício foi projetado para promover a colaboração, com espaços de trabalho flexíveis e áreas comuns que incentivam o encontro e a troca de ideias. Além disso, o edifício foi construído de acordo com os mais altos padrões de sustentabilidade, com características como a reciclagem de água da chuva e a maximização da luz natural, demonstrando o compromisso da Novo Nordisk com a governança ESG.

Sede da Novo Nordisk, na Dinamarca, tem 100% de aproveitamento de água.

Promovendo a Sustentabilidade e a Governança ESG

A sustentabilidade e a governança ESG tornaram-se um imperativo no design de edifícios corporativos. A adoção de estratégias de design sustentáveis não só reduz o impacto ambiental da empresa, mas também demonstra seu compromisso com a responsabilidade ambiental e fortalece sua governança ESG.

A sede da Unilever em New Jersey, nos Estados Unidos. O interior do prédio é um vibrante centro comunitário repleto de luz, cores, sabores e personalidades da marca na América do Norte.

Outra empresa que se destaca na adoção da sustentabilidade e governança ESG no design de seus edifícios corporativos é a Bloomberg. A sede da Bloomberg em Londres é um marco na sustentabilidade. O edifício possui um teto com sistema de coleta de água da chuva, luminárias de LED com sensores de movimento, paredes de vidro duplo para controle térmico e utiliza a energia de um sistema de cogeração. Por causa desses recursos sustentáveis, a sede da Bloomberg em Londres recebeu uma classificação “Outstanding” do BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), um dos mais respeitados métodos de avaliação de sustentabilidade para construção. Essas práticas de design sustentável não apenas reduzem o impacto ambiental da construção, mas também demonstram seu compromisso com a responsabilidade ambiental e a governança ESG.

O conceito do projeto da Bloomberg promove o bem-estar dos funcionários, transeuntes e todo o entorno da construção.

Criando um Ambiente Inclusivo e Reforçando a Governança

Por fim, mas certamente não menos importante, a arquitetura corporativa tem um papel crucial na criação de ambientes de trabalho inclusivos e na implementação de uma forte governança.

Um exemplo notável de uma empresa que utiliza a arquitetura corporativa para promover a inclusão e a governança é a IKEA. A empresa sueca é conhecida por seu compromisso com a igualdade e a diversidade, e esses princípios estão refletidos na concepção de seus escritórios. Seu escritório global em Älmhult, Suécia, possui uma série de espaços de trabalho adaptáveis e áreas de descanso confortáveis, projetados para acomodar uma variedade de necessidades e estilos de trabalho. Além disso, a IKEA demonstrou sua governança ao comprometer-se com a sustentabilidade e o uso responsável de recursos, com o edifício de Älmhult construído com materiais sustentáveis e utilizando tecnologias de energia renovável.

Arquitetura Corporativa e Governança ESG

A arquitetura corporativa está se tornando uma força poderosa para a conexão entre empresas e comunidades, e para o fortalecimento da governança ESG. A arquitetura corporativa responsável é, portanto, não apenas um imperativo ético, mas também uma oportunidade estratégica para as empresas se diferenciarem e se enraizarem em suas comunidades.

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